Os pares ordenados (0, 0) e (1, 3) pertencem ao gráfico de uma função polinomial do 2.º grau. O máximo dessa função tem abscissa x = 2. Logo, o valor da função no ponto de abscissa x = –1 é
(A) 5.
(B) 4.
(C) 0.
(D) –4.
(E) –5.
Solução: (E)
Aplicando o Método de Resolução de Problemas segundo Polya:
1° – Compreensão do Problema
Determinar a o valor de f (– 1) de uma função do segundo grau [f (x) = a · x2 + b · x + c ] que possui os pontos P1 = (0, 0) e P2 = (1, 3).
Como a função apresenta um valor de máximo (a < 0) então a concavidade da parábola está voltada para baixo, logo f (x) = – a · x2 + b · x + c.
Temos a abscissa do vértice da parábola: xv = 2.
2° – Estabelecimento de um Plano
Utilizar os dados do enunciado para obter a função e calcular f (– 1).
3° – Execução do Plano
f (x) = – a · x2 + b · x + c
Para o ponto P1 = (0, 0), temos f (0) = 0:
0 = – a · 02 + b · 0 + c → c = 0
f (x) = – a · x2 + b · x + c → f (x) = – a · x2 + b · x + 0 → f (x) = – a · x2 + b · x
Para o ponto P2 = (1, 3), temos f (1) = 3:
3 = – a · 12 + b · 1 → – a + b = 3
Sabemos que no vértice da parábola: xv = 2.
xv = – b / [2 · (– a)] → 2 = – b / [2 · (– a)] → – 4 · a + b = 0
Resolvendo o sistema de equações:
– a + b = 3
– 4 · a + b = 0
a = 1
b = 4
Então a função do enunciado se refere a f (x) = – x2 + 4 · x. Calculando f (– 1).
f (– 1).= – (– 1).2 + 4 · (– 1) = – 1 – 4 = – 5
4° – Avaliação
Questão envolvendo o estudo equação / função do segundo grau.
Outra forma de encontrar f (x) é observar que 0 é uma das raízes da função, visto que P1 = (0, 0) → f (0) = 0.
Sendo xv = 2 a abscissa do vértice então a outra raiz é 4, visto que pelo vértice passa uma linha perpendicular ao eixo das abscissas denominada eixo de simetria que divide a parábola em duas partes iguais.
As raízes da equação do segundo grau estão à mesma distância do eixo de simetria. A função f (x) = – a · x2 + b · x + c tem como forma fatorada f (x) = – a · (x – x1) · (x – x2), sendo x1 e x2 raízes da função.
f (x) = – a · (x – x1) · (x – x2) → f (x) = – a · (x – 0) · (x – 4) → f (x) = – a · (x) · (x – 4)
Para o ponto P2 = (1, 3), temos f (1) = 3:
3 = – a · (1) · (1 – 4) → 3 = – a · (1) · (– 3) → a = 1
f (x) = – 1 · (x) · (x – 4) → f (x) = (– x) · (x – 4)
f (– 1) = [– (– 1)] · [(– 1) – 4] = [1] · [– 5] = – 5
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Figura 1: Gráfico de f (x). |
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